travessia de sexos e gêneros
atravessam a ideia que temos sobre gêneros, até sua referência mais radical: a forma dos sexos.
é claro que elas/eles têm muito, muito, a nos ensinar sobre liberdade, sobre autonomia e sobre PODER DE ESCOLHA mais que possível aki, entre nós, conectadas/os.
a base firme que sustenta a superação do que nos tortura nas relações socias ("um jeito de distribuir a grana, de exercer a política, de pregar dogmas religiosos") está nas margens. nossos "centros de poder" estão sustentados pela violência, que sustentas guerras e exploração, pela opressão que a violência física gera, esses "centros de poder" estão com os pés fincados na falta de dignidade. é possível compreender isso? os "centros de poder", do "mundo hegemônico", estão podres. digo no sentido que dizem os Yanomami sobre o que é imprestável para a boca como a laranja podre; para a floresta, como a morte do veneno na água. é isso que entendi, por analogia, o sentido que os Yanomami empregaram para "hoximi mahi", mahi significa muito. essa expressão se usa para definir também alguém sovina: todo sovina é hoximi, digo hoximi-social, quer dizer que não prestam, são podres, para aquele jeito Yanomami de vida econômica, política, social, fundado na compartilha! vamos lembrar a regra Yanomami sobre um caçador não poder comer de sua própria caça. minha caça não serve para me alimentar, diz o caçador Yanomami. enquanto carrega a caça que alimentará outro caçador.
voltando para as travestis e transexuais, num diálogo sobre os modos de vida indígenas, quero dizer que incorporar a forma e a voz dessas pessoas é um signo do poder inabalável que temos de superação, por que pouca gente suporta o que essas/esses trans, pan, livres-sexuais, suportaram. a violência contidiana, o risco do assassinato. essas da fota são da Uganda, e ainda hoje suportam, isso é falar sobre revolução. e o Pajé Avelino disse, tenho isso filmado: "um novo mundo onde as mulheres vão nascer em corpos de homens e os homens em corpos de mulheres", a anunciação de um novo mundo na voz do Pajé, e isso é uma interpretação sobre as condições da tranformação social que vivemos. não vamos poupar falar sobre a importância da inteligência do Pajé, por que isso seria negligência: aquele Pajé que etnografou, no sentido do registro em análise, nosso modo de vida desde as referências dos seus ancestrais. assim sendo, só poderia dizer sobre nós o que não conseguimos. e muitos tem muito a dizer, vamos ouvir?
Link de onde tirei a imagem https://www.facebook.com/photo.php?fbid=403073779818891&set=a.100331683426437.367.100003488160914&type=1&theater
atravessam a ideia que temos sobre gêneros, até sua referência mais radical: a forma dos sexos.
é claro que elas/eles têm muito, muito, a nos ensinar sobre liberdade, sobre autonomia e sobre PODER DE ESCOLHA mais que possível aki, entre nós, conectadas/os.
a base firme que sustenta a superação do que nos tortura nas relações socias ("um jeito de distribuir a grana, de exercer a política, de pregar dogmas religiosos") está nas margens. nossos "centros de poder" estão sustentados pela violência, que sustentas guerras e exploração, pela opressão que a violência física gera, esses "centros de poder" estão com os pés fincados na falta de dignidade. é possível compreender isso? os "centros de poder", do "mundo hegemônico", estão podres. digo no sentido que dizem os Yanomami sobre o que é imprestável para a boca como a laranja podre; para a floresta, como a morte do veneno na água. é isso que entendi, por analogia, o sentido que os Yanomami empregaram para "hoximi mahi", mahi significa muito. essa expressão se usa para definir também alguém sovina: todo sovina é hoximi, digo hoximi-social, quer dizer que não prestam, são podres, para aquele jeito Yanomami de vida econômica, política, social, fundado na compartilha! vamos lembrar a regra Yanomami sobre um caçador não poder comer de sua própria caça. minha caça não serve para me alimentar, diz o caçador Yanomami. enquanto carrega a caça que alimentará outro caçador.
voltando para as travestis e transexuais, num diálogo sobre os modos de vida indígenas, quero dizer que incorporar a forma e a voz dessas pessoas é um signo do poder inabalável que temos de superação, por que pouca gente suporta o que essas/esses trans, pan, livres-sexuais, suportaram. a violência contidiana, o risco do assassinato. essas da fota são da Uganda, e ainda hoje suportam, isso é falar sobre revolução. e o Pajé Avelino disse, tenho isso filmado: "um novo mundo onde as mulheres vão nascer em corpos de homens e os homens em corpos de mulheres", a anunciação de um novo mundo na voz do Pajé, e isso é uma interpretação sobre as condições da tranformação social que vivemos. não vamos poupar falar sobre a importância da inteligência do Pajé, por que isso seria negligência: aquele Pajé que etnografou, no sentido do registro em análise, nosso modo de vida desde as referências dos seus ancestrais. assim sendo, só poderia dizer sobre nós o que não conseguimos. e muitos tem muito a dizer, vamos ouvir?
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